O registro de casos de arboviroses como dengue, zika e chikungunya está aumentando este ano em todo o do Rio Grande do Norte em relação a 2021. O número de casos confirmados de dengue, por exemplo, saltou de 248 até a primeira quinzena de 2021 para 725 no mesmo período de 2022 – um aumento de 192%.
Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). Os números apurados até 9 de abril de 2022 indicam aumentos em alto grau dos casos prováveis das três doenças em comparação a 2021.
Casos prováveis
O boletim epidemiológico da Sesap aponta que em 2021, até a segunda semana de abril, foram registrados 435 casos prováveis de dengue, enquanto em 2022 chegou a 3.995 no mesmo período – aumento de 818%.
Os casos prováveis de chikungunya passaram de 570 para 1.494 – aumento de 162%. Já os casos prováveis de zika passaram de 39 ano passado para 321 em 2022. – aumento de 723%.
As arboviroses apresentam sinais e sintomas comuns entre si, como febre, dores nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos no caso da chikungunya e zika.
“É importante que os serviços de saúde estejam atentos à notificação dos casos suspeitos, e que a população esteja atenta aos sinais de alarme, como dor abdominal, vômitos persistentes e sangramento de mucosas, pois devem procurar imediatamente os serviços de saúde”, explica Sílvia Dinara, coordenadora do programa estadual de combate às arboviroses.
Para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses, a Sesap reforça os cuidados necessários:
- manter os quintais livres de possíveis criadouros do mosquito;
- esfregar com bucha as vasilhas ou reservatórios de água de seus animais;
- não colocar lixo em terrenos baldios;
- manter caixas d´água sempre tampadas;
- e cuidar de qualquer local que possa acumular água parada.
A população pode colaborar com a notificação de possíveis focos do mosquito ou possíveis casos de Dengue, Zika ou Chikungunya através do sistema Notifica RN.
As informações são do G1 RN